Artigo 367 – O crescimento do Antonio Alves

“Como sempre digo, cada um colhe o que planta”
por Marcelo Veras | 21 de maio de 2018
Artigo 367 – O crescimento do Antonio Alves

O restaurante Coco Bambu chegou a Campinas há 2 anos. Como fã da rede desde os velhos tempos de férias em Fortaleza, logo fui conhecer. Já no primeiro dia, fomos atendidos pelo Antonio Alves, um garçom simpático e atencioso. Como puxamos papo, ele foi logo conversando e contando da sua recente chegada a Campinas. Antonio era experiente na rede e, por isso, foi convidado a vir de Fortaleza para integrar a equipe de garçons da nova unidade. Falou um pouco sobre o restaurante, sempre impecável nas informações e descrições do novo empreendimento. Falava como se fosse sócio. Até comentei com a minha esposa: “Esse vai longe!”. Dali pra frente, sempre fomos atendidos por ele. Fazíamos questão de perguntar, logo na recepção, em que seção do restaurante ele estava no dia, para que pudéssemos sentar por lá. Sempre que nos via, abria um sorriso e vinha nos cumprimentar e nos atualizar sobre o restaurante e suas conquistas.

No ano passado, a primeira grande “surpresa”. Ao perguntarmos se o Antonio estava no restaurante, fomos informados que ele não era mais garçom e sim Maître. E que não tinha mais área fixa no restaurante em função do novo cargo. Mas, ao saber que estávamos lá, veio correndo bater o papo de sempre e nos contar que havia sido promovido. Demos os parabéns e “lemos” na sua cara a felicidade de quem estava colhendo os frutos de um bom trabalho.

Nesta última semana, depois de meses sem voltarmos juntos lá, em função da nossa mudança para São Paulo, eu e minha esposa fomos matar a saudade. Como de hábito, já perguntamos “Onde está o Antonio?”. E lá foram avisá-lo que estávamos lá. Em segundos, quem chega, de camisa social e gravata? O próprio, agora com um sorriso que dava volta em torno da orelha: o gerente Antonio Alves. Foi logo nos contando de mais essa conquista. Recebeu os nossos parabéns (de novo) com uma alegria contagiante e fez questão de me dar o seu cartão pessoal de gerente, com celular, email corporativo e soltou, de novo, uma frase que não poderia sair de outra boca: “Estou sempre à disposição”.

Acho mesmo que tenho uma boa intuição para essas coisas. Lembro-me bem do primeiro dia que conheci o cearense Antonio Alves e já senti que estava diante de alguém com potencial e que iria longe. Falava com segurança de quem conhecia o negócio, a empresa e com a seriedade de quem fosse o dono. Não era, mas está no caminho. Aliás, dessa última vez, chegamos a tocar neste assunto e ele não negou. Um dia, será sócio de uma unidade. Disso, não tenho dúvidas. É só uma questão de tempo!

Fico muito feliz ao acompanhar e compartilhar um caso como este. O Antonio é um cara simples, que vem de uma família humilde e que construiu uma carreira aos poucos e de forma muito eficaz, cativando as pessoas mais importantes que um negócio pode ter – os seus clientes. Imagino quantos “Antonios” não existem por aí. Mas também imagino quantos outros querem ter uma carreira de sucesso e não se dedicam como ele. No final das contas, o mundo, no médio e longo prazos, é sempre meritocrático. Colhe-se o que se planta. Assim é a vida. Assim é a carreira. Até o próximo!

por Marcelo Veras
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