O mundo sempre foi dos que fazem e não dos que falam. Aliás, quem entra para os anais da história é quem faz. Sempre foi assim e assim sempre será. E já começo com uma provocação: você, em que time está? Dos que falam ou dos que fazem?
O Brasil está prestes a sair de um atoleiro horrível. 2015, 2016 e 2017 foram anos, digamos, desafiantes. Para muitos, um filme de horror. Ouvi muita gente dizer “vai embora, 2017, e não volte nunca mais!”. Não vou entrar aqui no mérito de quem está certo ou errado. O fato é que um novo ano começou, em bem diferente. O sentimento de que o fundo do poço nunca chega, acabou. É claro que, como diz um amigo meu, “tudo pode piorar”. Mas esta não é a tendência para 2018.
Independente se as questões políticas vão ajudar ou não, só nos resta uma coisa a fazer – trabalhar, trabalhar e trabalhar. Usar a nossa energia e o nosso tempo para projetos positivos. Concorda? De que adianta ficar nas rodas de café reclamando do chefe, do governo, da economia e de outras coisas mais? Nada.
Tenho dito sempre que início de ano é época de falar menos, prometer menos e fazer mais. Tira todos os projetos da gaveta, jogar fora aqueles que não fazem mais sentido ou que são devaneios e executar os demais. É esse movimento que promove mudanças. É a ação que muda as coisas. E no que diz respeito à nossa carreira, há uma coisa muito simples que podemos fazer e que será muito bem recompensada: fazer coisas que não estão sendo feitas. Isso mesmo! Pode procurar à sua volta, na sua empresa, no seu departamento, na sua equipe. Você verá que está todo mundo (ou 99,99%) fazendo o que tem que fazer. Nem mais, nem menos. "Ora, Marcelo, mas isso não é óbvio?" Cada um faz o que tem que fazer? Minha resposta: sim e não. Sim, no sentido de que cada um tem as suas responsabilidades e deve cuidar delas. Não, no sentido de que há coisas que não estão sendo feitas por ninguém e quem as fizer será enxergado (a) com olhos diferentes, como alguém que tem iniciativa, proatividade e capacidade de execução. E isso vale muito, muito mesmo. Sei que este convite lhe parece estranho, mas não o rejeite de cara. Reflita e pense em como ficará a sua imagem após você atacar e resolver um problema que está ali, nu aos olhos de todos, e ninguém o ataca. E olha, pode procurar que você vai encontrar coisas que precisam ser feitas e que ninguém faz. Pode ser uma porta que está quebrada no escritório, um arquivo que precisa ser arrumado, um cliente que pediu algo e ninguém fez, enfim, qualquer coisa que está ali, virou paisagem e ninguém resolve. Vai lá e faz!
Ah, Marcelo, e se eu for tachado e intrometido, puxa saco ou outro adjetivo deste grupo? E se os meus colegas ficarem com ciúmes de mim? Que fiquem! Quando queremos ser profissionais diferenciados, a primeira coisa que devemos saber é que haverá sempre uma legião de invejosos, que normalmente são preguiçosos, não fazem o que têm que fazer e ainda ficam com “ciuminho” besta daqueles quem fazem. Esqueça-os. O seu pacto tem que ser com a excelência, e não com a mediocridade. Se tem algo a ser feito e ninguém fez, vai lá e faz! Até o próximo!