Nos últimos 20 anos, como todos sabem, o ritmo de mudanças se acelerou de forma brutal. A tecnologia, os avanços na genética, na biotecnologia, na nanotecnologia, além de outros, nos trazem, quase diariamente, novas perspectivas e novos rumos. A expectativa de vida cresce de forma constante e vai bater 100 anos em breve. A população mundial, que triplicou no século XX, também não dá sinais de parada e segue forte rumo aos 8 bilhões. O roteiro desse filme tem mudado o mundo rapidamente. Para alguns, trata-se de um filme de terror. Para outros, um momento histórico fascinante e que deve ser muito bem aproveitado. Não importa tanto qual o significado para cada um de nós. A única coisa que não é recomendável é a miopia. Não enxergar o mundo como ele é e será no futuro pode custar caro, muito caro. E quer saber? Tem muita gente colocando uma venda nos olhos, fingindo que está tudo na mesma e acreditando que suas posturas profissionais os manterão vivos e competitivos. Coitados! Vão acordar um dia “mortos”, sem nem sequer saber de onde veio o tiro. Aliás, quando me refiro a “morrer” (com o perdão da expressão), digo que estarão por aí, perambulando como os personagens da série de sucesso chamada “The Walking Dead”.
Só há um único caminho para não se tornar um profissional “Walking Dead”. Você precisa estar atento e consciente sobre o que está acontecendo e sobre o que está por vir. Para contribuir e lhe provocar uma reflexão, resolvi hoje fugir um pouco do roteiro e lhe propor um teste. Topa? Se sim, responda as perguntas abaixo:
- Qual percentual da população mundial está hoje conectada? Qual é a previsão para os próximos anos e o que isso vai impactar nas nossas vidas e carreiras?
- Quais as previsões para a expectativa de vida média nas próximas décadas? Como isso vai impactar o mundo do trabalho?
- O que é inteligência artificial? O que já existe hoje, o que está por vir e como essa tecnologia pode transformar as profissões?
- O que significa “internet das coisas”? Quais são os avanços nessa área e como eles impactarão as nossas carreiras?
- O que já pode ser impresso em impressoras 3D? Quando essa tecnologia chegará às nossas casas e quais setores da economia serão mais impactados?
Bom, essas cinco “provocações” servem apenas para deixar uma pergunta no ar – O que vem pela frente? Agora, tão ou mais importante do que olhar para essas questões e enxergar nelas grandes mudanças, é se perguntar duas coisas: Que oportunidades elas irão trazer e como eu irei me desenvolver para participar como protagonista nesse processo?
Se você não sabe responder a elas, busque fontes de informação confiáveis e estude. Você concluirá rapidamente que olhar para o futuro não é um exercício meramente acadêmico, mas uma forma de surfar boas ondas e não virar um profissional “Walking Dead”. Até o próximo!